Você não dá lá muita coisa quando vê o prédio: todo quadradro (anos 50 ou 60), cinza, cinza, cinza e cinza. Com exceção de alguns blocos mais novos, que fogem do padrão. De qualquer forma, só entrando pra se sentir realmente fora.
Você se sente livre.
O cefet (ou melhor, UTFPR) realmente gosta de fazer história. Não abre mão de mostrar tudo o que já passou por aqui; antigas peças de teatro, antigas máquinas (elas devem ter 99 anos, bem como a universidade. Claro que os computadores não chegam a 99 anos, eu acho…), antigos mini-cursos. Quadros espalhados por toda a universidade mostram o que já foi e o que consequentemente será.
Não raro ouço antigos estudantes dizendo o quanto sentem falta do ambiente daqui; pais elogiando os cursos que fizeram dos seus filhos o que são hoje – os filhos dos pais, os filhos dos cursos. E acho que um dia ouvirão de mim o mesmo; sem palavras sobre o quanto é bom não pagar para ter o que a gente merece: cursos bons, professores bons e até banheiros decentes. E na cantina tem até arroz integral! XDD
Ah, é, não posso deixar de falar que os alunos também fazem questão de deixar suas marcas. Seja nos queijos (os bancos daqui parecem queijos), nas cadeiras e carteiras, nos computadores, nos teclados; lembrei-me disso por causa do teclado que estou usando no momento.
Abre parêntesis
Na tecla Z está escrito: Zico; na X: Xuxa; na B: Bicha; no simbolozinho do windows, “Linux”; no “Insert”, Inserto Metal Duro; no Home, “Sweet” home e…
HUAHUAHUAHU essa é a melhor: no “End”, “vEndo fusca 68”.
Fecha parêntesis.
Pés nas paredes, estofados (SIM, HÁ CADEIRAS ESTOFADAS ♥) levemente danificados, nomes e assinaturas em todos os lugares. O que não poderia deixar de ser, afinal, quem faz a história do cef… da UTFPR são os alunos.
Ah, sim. Você também pode, se quiser, fugir do ambiente estudantil para entrar num ambiente totalmente… absurdamente diferente. Você pode se sentir tudo ali dentro: mendigo, professor, presidente da república, mas nunca um estudante. Piso de ardósia, corredor com panca de consultório médico (dos bons, particulares), e uma sala que tem até estátua e quadros. O que eu chamaria de “bloco dos reitores”…
Foi o que minha sensibilidade me permitiu perceber.
Agora vou lá fazer alguma coisa melhor.
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Tipo observar os alunos de letras. Eu gosto de observar; já que é tão difícil assim fazer amigos decentes, melhor observar. Amigos mesmo, só com o tempo… muito tempo…
Oh, puxa, não vejo quase ninguém concentrado na crônica. Tudo bem, afinal eu tive a “sorte” de pegar um computador sozinha (será que é isso mesmo ou sou eu que expulso o pessoal de perto de mim? =P). Eles conversam sobre um cara que comeu um sanduíche de 9 kilos em quatro horas como se fosse a coisa mais fantástica do mundo… Tudo bem, tudo bem, isso NÃO CABE no estômago, mas tem gente que fez coisa muito mais emocionante, tipo jogar bombas no Empire State, ou se matar… Hoje mesmo vi um vídeo de um cara que deu uma volta inteira num balanço. Sabe balanço que a gente balança, quando vem um espírito infantil? Isso mesmo, o cara (japonês, LÓGICO) fez o que eu sempre quis fazer. Deu uma volta inteira… sensacional!!
Lá no meu outro blog (http://sem-hora-pra-voltar.blogspot.com) eu às vezes posto umas coisas mais legais também. Aqui é mais pra tarefa da aula de informática xD Não que não seja legal… mas é bem diferente.
That’s enough. Consegui preencher o tempo da aula. ^o^
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O que, hoje, não canso de ouvir: Poets & Pornstars: Partner in crime